Rodrigo Val d’Oleiros cria banco de órgãos para transplantes

Rodrigo Val d’Oleiros cria banco de órgãos para transplantes

Médico dentista, com prática em cirurgia oral e implantologia, estudante de medicina, para enveredar pela vertente de cirurgia maxilofacial, aluno de doutoramento e investigador no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), Rodrigo Val d’Oleiros criou a Orgavalue, uma startup que está a revolucionar o campo da bioengenharia com uma tecnologia inovadora para a substituição de órgãos.

Rodrigo Val d’Oleiros é um eterno irrequieto, movido pela insatisfação com as realidades sociais, educacionais e culturais de Portugal. Desde cedo sabia que queria ser médico, mas no 12.ºano as coisas mudaram. “Desisti da escola no final do secundário, porque entrei em confronto com o tipo de ensino que encontrei. Estava frequentemente focado na transmissão de conhecimento de forma padronizada e a avaliação era feita através de uma escala numérica, que me parecia redutora e não refletia a verdadeira essência do conhecimento ou da capacidade intelectual dos alunos. Fiz tudo por exame e depois, obviamente, não consegui nota para entrar em Medicina”, começa por explicar em entrevista à DentalPro. 

Ainda assim, não esteve muito longe. Entrou em Medicina Dentária na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, muito por inspiração da tia, Anabela Val d’ Oleiros, também ela médica dentista, e um modelo a seguir para Rodrigo. O estudante tinha a esperança de que a universidade fosse um espaço de transformação e de aprendizagem profundo, mas deparou-se também com “uma realidade que não correspondia às suas expectativas”.

Todas estas insatisfações instigaram Rodrigo a “procurar conhecimento e crescimento noutros ambientes”. Foi aí que encontrou o i3S, “um  refúgio” para a sua vontade de saber mais, “um lugar onde a investigação científica se apresentava como o alicerce para a inovação e progresso. Ali, pude envolver-me com mentes brilhantes e dedicadas, que compartilhavam um compromisso com a excelência, de entreajuda e com a verdadeira noção de aprendizagem”, refere.  

Leia a reportagem completa na DentalPro 176.

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