“Declaração do Porto”: instituições portuguesas e europeias pedem saúde inclusiva

“Declaração do Porto”: instituições portuguesas e europeias pedem saúde inclusiva

O dia 3 de maio marca a criação da “Declaração do Porto”, documento partilhado por 23 instituições da Saúde da Europa e assinado no Palácio da Bolsa do Porto.

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP), uma das instituições signatárias do documento, refere que a declaração tem a saúde e a Europa como prioridades. “A Europa sem sistemas de saúde resilientes, sustentáveis e que deem acesso aos cidadãos, não tem futuro”, refere Óscar Gaspar, vice-presidente do Conselho Estratégico Nacional da Saúde da Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

O documento é subscrito por 23 associações e instituições privadas da saúde, das áreas da investigação, produção e desenvolvimento, indústria farmacêutica, distribuição farmacêutica, farmácias, indústria de dispositivos médicos, prestadores de ambulatório, hospitais, seguradoras, provedores em áreas essenciais como as tecnologias de informação e comunicação e os equipamentos médicos pesados.

A “Declaração do Porto” considera ser inequívoco que a Saúde constitui a principal preocupação dos europeus e tem vindo a crescer em importância em termos das prioridades europeias. A Saúde é também um dos princípios do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, que reconhece que todas as pessoas têm de direito de aceder, em tempo útil, a cuidados de saúde, incluindo prevenção e tratamento, de qualidade e a preços acessíveis.

Entre as associações signatárias, contam-se a Associação Nacional de Farmácias, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a Confederação Empresarial de Portugal, a Pfizer e a União Europeia de Hospitalização Privada.

A “Declaração do Porto” que visa “contribuir para sistemas de saúde mais inclusivos, mais focados nas pessoas e na promoção da saúde, mais resilientes, mais sustentáveis, mais inovadores” será enviada ao Parlamento Europeu, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia.

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