“A qualidade, o saber e a dedicação continuam inalterados”

“A qualidade, o saber e a dedicação continuam inalterados”

Ana e Augusto Carvalhinho são os atuais sócios-gerentes da Vaz Joalheiros, uma ótica e ourivesaria com 104 anos de existência “e de histórias partilhadas na arte de bem servir”. Em entrevista falaram do espaço que gerem, da herança familiar e dos desejos para o futuro. Ana e Augusto revelam que hoje “a ótica e o cuidado visual são a maior preocupação, nunca descurando a ourivesaria/relojoaria, artes que assentam na raiz da nossa história empresarial”.

Como e quando surgiu a Vaz Joalheiros?  

O atual estabelecimento foi fundado em 1918, no mesmo local onde hoje existe. Com a alteração do código das sociedades comerciais passou a sociedade comercial, que foi constituída a 1 de julho de 1968, inicialmente sob a denominação social de Álvaro Artur Sucrs., Lda. Em 1979, os anteriores gerentes, Manuel Marques Vaz dos Santos e Cecília Pedrosa Caeiro, adquiriram a empresa e, a 30 de abril de 1984, adquiriram o imóvel, onde se situa o estabelecimento. A 16 de dezembro de 1998 foi alterada a denominação social de Álvaro Artur, Sucrs. Lda. para Vaz Joalheiros, dando assim início à empresa que hoje se conhece. O estabelecimento foi remodelado em 2000 e, com a recente aquisição da empresa e novo nome, foi desenvolvido um novo logótipo empresarial que se manteve até ao final do ano de 2013. O atual logótipo foi desenvolvido em 2016, através de um estudo aprofundado de mercado (tema de dissertação), abarcando o ramo da ótica na sua linguagem empresarial.  

Como é gerir uma casa centenária? Quais as principais dificuldades enfrentadas ao longo dos anos?  

A preservação do espaço é um dos pontos fundamentais na gestão deste património histórico. A nossa casa fala por si, vai-se renovando ao longo dos anos visualmente, mas a qualidade, o saber e a dedicação continuam inalterados, esse é o saber cultivado. Muito embora este advenha do esforço, dedicação e empenho de familiares que teimam em manter a chama viva desta casa. Esta nossa casa centenária sobreviveu a adversidades das décadas de 40, 60 e 80, sem nunca fechar portas, fruto muitas vezes dessa raiz familiar que a envolve.  

Leia a entrevista completa na ÓpticaPro 238.

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