Portojóia: 31ª edição “supera expectativas” no regresso do certame

Portojóia: 31ª edição “supera expectativas” no regresso do certame

A Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria regressou à Exponor após uma ausência prolongada devido à recente pandemia. Cerca de 100 expositores apresentaram avanços tecnológicos e talentos de novos criadores que estão a “transformar o setor”. “Togetherness” foi o mote para reunir ainda sete designers e nove empresas estrangeiras, num evento que se realizou entre 22 e 25 de setembro de 2022.

“Inovação, migração digital e inclusão” foram temas em foco na 31ª edição da Portojóia. A “globalização e interculturalidade” explicam a inspiração por detrás do mote desta edição do certame. “Togetherness” representa uma joalharia que se afirma cada vez mais aberta, inovadora e inclusiva, destacando, através de cerca de 150 expositores e criadores, novas abordagens e novas visões, que têm no coletivo a força motriz.

Segundo Amélia Estevão, diretora de marketing da Exponor, a “Portojóia reafirma perante marcas e profissionais o apoio nas suas transições para uma indústria 4.0 e para o ambiente digital – dois dos efeitos mais diretos do contexto pandémico – sem descurar o respeito pelas formas mais tradicionais da arte”.

Para a diretora de marketing da Exponor, “o regresso da Portojóia superou as expectativas. Além de cumprirmos o propósito de voltar a reunir presencialmente os expositores e de criarmos oportunidades de negócio, esta nova edição da feira refletiu temas do futuro que já estão a transformar o setor – web 3.0 e NFT’s na joalharia e joias sem género são alguns exemplos”.

A expectativa da presença na ordem dos seis mil visitantes, deixa a organização “muito satisfeita com a qualidade de quem nos visita”. “Tenho tido a oportunidade de falar com algumas empresas e o que têm dito é que estão a superar as suas expectativas. Há negócios muito interessantes que se estão a realizar, quer de clientes portugueses, angolanos e até alguns espanhóis. Para nós, é muito gratificante sentir que os clientes estão a fechar negócios”, regista Amélia Estevão.

Uma das novidades desta feira vai para a plataforma E+E Porto, uma ferramenta “interessante” para prolongar contactos com novos clientes. Para Amélia Estevão a plataforma “permite criar um formato híbrido das feiras, em que procuramos criar um ecossistema global e de partilha entre marcas, fabricantes, designers emergentes e os potenciais compradores. Neste setor é também importante o papel destes novos criadores. Este é um setor com características próprias, que têm empresas em que os negócios atingem valores financeiros elevados e é necessário criar uma relação de confiança e este cara a cara é possível numa feira física, para depois dar continuidade no formato digital”.

Leia a reportagem completa na JoiaPro 90.

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