Alzheimer: primeiro medicamento criado por Inteligência Artificial entra em ensaios clínicos

Alzheimer: primeiro medicamento criado por Inteligência Artificial entra em ensaios clínicos

A European Pharmaceutical Review, revela que o primeiro medicamento contra a doença de Alzheimer (AD) concebido por inteligência artificial (IA) a nível mundial “vai entrar em breve num ensaio clínico de Fase I em seres humanos nos EUA”.

A publicação inglesa indica que o estudo “vai avaliar se a DSP-0038 melhorou os efeitos antipsicóticos em pacientes com psicose de AD e avaliar se pode melhorar os sintomas comportamentais e psicológicos da demência, incluindo a agitação, agressão, ansiedade e depressão”.

A substância em causa é a terceira molécula criada utilizando as tecnologias de IA da Exscientia Ltd e a segunda molécula a entrar em ensaios da parceria com a Sumitomo Dainippon Pharma. A molécula candidata foi encontrada dentro de 350 compostos sintetizados em vez dos típicos 2.500 compostos.

Para a Exscientia, a conceção de moléculas seletivas com alvos duplos continua a ser um “grande desafio para a descoberta de drogas convencionais, particularmente para as indicações psiquiátricas que requerem uma seletividade excecional para evitar efeitos secundários”.

Para o Andrew Hopkins “esta é mais uma validação de que a nossa plataforma AI pode transformar rapidamente desafios biológicos complexos em candidatos clínicos de alta qualidade”.

O diretor executivo da Exscientia acredita que através da “criação da DSP-0038, sejam realizados melhores tratamentos para a psicose da doença de Alzheimer”.

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