“Diplopia como sintoma de esclerose múltipla é mais frequente ao longo da evolução da doença”

“Diplopia como sintoma de esclerose múltipla é mais frequente ao longo da evolução da doença”

A anulação da diplopia, através da prescrição de lentes prismáticas, sendo esta um sintoma relevante ao longo da evolução da esclerose múltipla, foi o mote para uma conversa sobre a importância da prescrição destas lentes na melhoria da qualidade visual destes utentes.

Quais as características fundamentais e diferenciadas das lentes prismáticas?

As lentes prismáticas ao terem prismas incorporados têm as propriedades e características dos prismas, são compostas por duas superfícies refrativas não paralelas que permitem o desvio dos raios de luz incidentes na direção da base do prisma. O deslocamento aparente dos objetos vistos através de uma lente prismática ocorre na direção oposta à base do prisma, ou seja, ocorre em direção ao vértice ou ápice. 

As lentes prismáticas, ao permitirem a dispersão da luz, são utilizadas regularmente para anular a diplopia desencadeada por diversas patologias oculares e sistémicas. Por exemplo, na diplopia provocada por um estrabismo convergente, coloca-se o prisma com base externa, para que a sua imagem seja percecionada internamente. 

A entrevista de Sandra Costa faz parte da revista OftalPro 57.

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