Portugal sobe duas posições no European Innovation Scoreboard

Portugal sobe duas posições no European Innovation Scoreboard

Portugal ultrapassa a performance média da UE27 quanto à disponibilidade de recursos humanos altamente qualificados, à atratividade do sistema de investigação, à digitalização e à utilização das tecnologias de informação. O país apresenta também valores acima da média da UE27 em indicadores como o nascimento de novas empresas, o total de atividade empreendedora, os fluxos líquidos de investimento direto estrangeiro (em percentagem do PIB) e os não-inovadores com potencial para inovar. 

“Este resultado é ainda reflexo da revisão metodológica do EIS em 2021, na qual o número de indicadores considerados neste estudo passou de 26 para 32. Esta alteração explica porque Portugal desceu do grupo de países ‘Fortemente Inovadores’, em 2020, para ‘Inovadores Moderados’, em 2021. São dados que, no nosso entender, não representam a Inovação em Portugal, mas são sim resultado dos indicadores que são monitorizados.”, explica Joana Mendonça, presidente da ANI.

Em contraste, Portugal apresenta uma performance abaixo de 80% da média europeia nas dimensões do investimento das empresas em inovação, registo de propriedade intelectual, impacto da inovação nas vendas das empresas e sustentabilidade ambiental. As principais fraquezas do sistema nacional de inovação são as emissões atmosféricas por partículas finas, as despesas empresariais em inovação por pessoa ao serviço, a produtividade dos recursos consumidos e as PME que inovam de forma colaborativa.

O EIS é uma publicação anual que pretende medir e acompanhar o desempenho dos Estados-Membros em termos de inovação, demonstrando que o desempenho inovador da Europa vem melhorando desde 2015. Os resultados, porém, não demonstram um claro impacto da pandemia de Covid-19 no desempenho médio da inovação, mas apenas em indicadores individuais, não permitindo, ainda, tirar conclusões sobre o impacto da pandemia.

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