2021: EUA e China em “Odisseia no Espaço”

2021: EUA e China em “Odisseia no Espaço”

No passado mês de abril, a empresa Norte-americana Space Exploration Technologies Corp. (SpaceX), colocou em órbita 120 satélites. No total, a China alcançou já os 400 satélites colocados no espaço.

Os lançamentos de satélites da SpaceX tiveram lugar a 7 e 29 de abril, utilizando foguetões Falcon-9 lançados desde o Cabo Canaveral, EUA.

Os dados são de Rui Barbosa, licenciado em Física Aplicada e autor do “Boletim Em Órbita”. A comemorar o 20º aniversário, a publicação agrega e revela um conjunto de dados referentes à “Astronáutica e Conquista do Espaço”.

Os dados mais recentes, publicados pela Associação Portuguesa de Imprensa (API), dão conta do lançamento da SpaceX, projeto com a Starlink de forma a “conectar utilizadores de Internet com baixa latência, oferecer serviços de distribuição de elevada largura de banda fornecendo uma cobertura continua em todo o mundo usando uma rede de milhares de satélites em órbitas terrestres baixas, especialmente em lugares onde a conectividade é fraca ou inexistente, como por exemplo em zonas rurais”.

Os Starlink também darão cobertura em locais onde os serviços existentes são instáveis ou de elevado custo.

No extremo oriente, a China lançou nove satélites no passado dia 27 de abril usando o foguetão Chang Zheng-6 a partir de Taiyuan. Os dados de deteção remota de vários satélites “complementam-se e são fundidos diretamente e processados em órbita para fornecer dados comerciais de alta precisão no solo sem serem afetados pelas condições meteorológicas”.

A resolução esperada pode ser de até 0,5 metros, distinguindo claramente veículos terrestres e outros objetos, e pode ser amplamente utilizada em áreas importantes como gestão urbana e governação ambiental no futuro.

A longa marcha da China na exploração espacial deu um “passo de gigante” com a colocação em órbita do módulo Tianhe, o “primeiro elemento” da sua estação espacial modular Tiangong. O lançamento do Tianhe aconteceu a 29 de abril, pode albergar três tripulantes e o seu “tempo de vida útil é de 15 anos com manutenção orbital”.

O Tianhe está equipado com os “sistemas de suporte de vida para os seus tripulantes, bem como com pequenos módulos para a realização de experiências, equipamento de comando e orientação, equipamento para exercício físico e instalações sanitárias”. O satélite tem uma “capacidade de armazenamento de 8.000 kg de propelente para a realização de manobras orbitais”.

Os satélites operam em órbitas sincronizadas com o Sol a uma altitude média de 1.200 km. Os satélites são construídos pela Academia de Tecnologia Espacial de Xangai.

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