Cientista Elvira Fortunato vence Prémio Pessoa 2020
A cientista que inventou a eletrónica transparente e a eletrónica do papel foi escolhida pelo júri do Prémio Pessoa, uma iniciativa conjunta do Expresso e da Caixa Geral de Depósitos.
Elvira Maria Correia Fortunato tem 56 anos e nasceu em Almada. Licenciada em Engenharia de Materiais, catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, junta ao seu vasto curriculum o Prémio Pessoa 2020. É a sétima mulher e, também, a sétima cientista, a ser distinguida com o maior galardão atribuído em Portugal à personalidade das áreas da Ciência, Artes ou Cultura cuja obra mais se tenha destacado em cada ano.
“A ideia de usar o papel como um ‘material eletrónico’ abriu portas, em 2016, para futuras aplicações em produtos farmacêuticos, embalagens inteligentes ou microchips recicláveis, ou até páginas de jornal ou revistas com imagens em movimento”, relembra o júri, presidido por Francisco Pinto Balsemão. Elvira Fortunato, que desenvolveu o transístor de papel, é distinguida por “uma carreira de excecional projeção, dentro e fora do país” e pelo “contributo notável para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação português”.
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