Bioblitz da U. Minho identifica 160 espécies de fauna e flora no centro de Braga

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Bioblitz da U. Minho identifica 160 espécies de fauna e flora no centro de Braga

Melros, sapos, rabirruivos, poupas, toupeiras, alvéolas-brancas, nenúfares, dedaleiras, choupos, medronheiros, mentas, chapins ou líquenes. Estas foram algumas das 163 espécies identificadas por várias dezenas de pessoas, durante uma manhã, no parque desportivo da Rodovia e na vizinha ecovia do rio Este, em Braga.

No total, registou-se 384 observações na aplicação online iNaturalist, onde é possível ver agora as fotos tiradas pelos participantes e a fauna e flora elencadas. “Correu muito bem, com pessoas e famílias curiosas, em especial as crianças, muito entusiasmadas e a quererem ‘carregar’ espécies na aplicação, desde aves, peixes, répteis, batráquios, insetos, líquenes e plantas.

O “Bioblitz” juntou naturalistas, cientistas e cidadãos, promovendo a “ciência cidadã” e momentos de convívio em prol da conservação da biodiversidade, da gestão ambiental e de decisões políticas informadas.

Município alia-se

O “Bioblitz” tem a colaboração do Município de Braga, que se fez representar pelo vereador do Ambiente e Alterações Climáticas. Altino Bessa considerou a iniciativa “muito positiva” e destacou as intervenções da autarquia na última década para melhorar a qualidade da água e o repovoamento do rio Este.

“Havia grandes agentes poluidores e temos vindo a ‘degolar’ essas descargas”, disse, lembrando que em torno da área onde decorreu o “Bioblitz” “vivem mais de 100 mil pessoas e há indústrias, empresas e restaurantes”.

O município está também a cadastrar a rede de águas pluviais na envolvente do rio para identificar ligações irregulares. Desenvolve ainda um projeto de renaturalização do Este, tendo já efetuado um repovoamento com duas mil trutas. “Precisamos de mais corredores verdes e galeria ripícola, para aumentar a biodiversidade e para o aparecimento de espécies como a lontra, que não era avistada desde 2016”, concluiu Altino Bessa.

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