“Honestidade e dedicação não passam de moda”

Para os protagonistas desta conversa, só há um segredo para este crescimento: “Tentamos, acima de tudo, adotar os mais basilares princípios de quem trabalha num setor tão digno e nobre como o da ótica – honestidade, profissionalismo e proximidade para com os clientes”.

Anabela Santos e Pedro Menezes são os responsáveis pela Visãoptica, empresa que nasceu há 10 anos na Figueira da Foz. Porém, por razões familiares, a ligação ao setor começa bem cedo nas suas vidas, o que se reflete na trajetória de sucesso da empresa que dirigem.

Qual é a vossa história no setor da ótica?

Anabela: A nossa história – pelo menos indireta – com o mundo da ótica tem mais de 100 anos. Tudo começou quando a minha mãe integrou a equipa de uma ótica na zona antiga da Figueira da Foz, na época como funcionária. Com o passar do tempo, ela e a minha tia acabaram por desenvolver um enorme gosto por este setor, tendo feito uma proposta ao proprietário da ótica para a sua aquisição. Posso dizer que cresci no mundo da ótica, embora tenha “abraçado” diretamente este setor apenas aos 40 anos, assim como o meu marido.

E como foi o vosso percurso até essa altura?

Pedro: Antes de chegarmos ao mundo da ótica, trabalhámos durante várias décadas no setor da moda, mais propriamente num pronto-a-vestir. Quando abrimos a nossa primeira loja de roupa, ainda éramos menores de idade. No entanto, em 2003 e após muita insistência por parte da mãe da Anabela, “abraçámos” o mundo da ótica, mantendo ainda a relação com o setor da moda. Sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, teríamos de nos inteirar deste fascinante mundo e 2003 foi o ano. Abrimos a primeira ótica na Mealhada.

E porquê a decisão de abrir a Visãoptica na Figueira da Foz.

Pedro: Abrir na Figueira da Foz foi uma decisão muito ponderada, pois estávamos com duas óticas muito estruturadas e já com alguma dimensão, na Mealhada e também em Pombal. Abrir na Figueira da Foz, onde iríamos “concorrer” com a nossa ótica-mãe, fez-nos pensar bastante. Além dessa questão, a Figueira da Foz, ao contrário da Mealhada e de Pombal quando fundámos as outras lojas, tinha o mercado muito bem segmentado, assim como uma fidelização às óticas existentes. Foi um caminho arriscado, mas que decidimos trilhar com o melhor do nosso engenho até ao dia de hoje.

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