Bruno Monteiro em entrevista
Com um percurso pouco convencional, Bruno Monteiro chega ao mundo da ótica por acaso. No entanto, foi um negócio que o fascinou desde o início. “Ver como uma simples correção de visão pode transformar a forma como as pessoas se relacionam com o mundo constituiu um grande motivador para seguir esta profissão”, explica.
Bruno, porquê ser optometrista?
Na realidade, eu nem sabia o que era a optometria. Mas a minha curiosidade não me deixou parar. Sempre me interessou trabalhar na área da saúde, e o que realmente me atraiu na optometria foi a possibilidade de melhorar a vida das pessoas de forma prática e direta. Ver como uma simples correção de visão pode transformar a forma como as pessoas se relacionam com o mundo foi um grande motivador para seguir esta profissão.
Qual é então a sua história até chegar a esta área?
A minha história começa na produção de audiovisuais, em televisão, onde aprendi a trabalhar muito e durante muitas horas. Depois, muito cansado do ritmo alucinante da televisão, e a convite de dois grandes amigos, acabei por ir parar ao teatro, à Companhia Teatral do Chiado, onde aprendi a trabalhar muito e durante muitas horas, com pouquíssimos recursos. Acabei a trabalhar no Aeroporto de Lisboa, onde aprendi a trabalhar à chuva, ao sol e em condições extremamente difíceis. Finalmente, chego à ótica a convite de um amigo já empresário, que me propõe sociedade. Sem grandes expectativas embarquei nesta aventura, sem sequer imaginar onde iríamos parar! Comecei por tratar da gestão, usufruindo da minha experiência em trabalhar muito e com poucos recursos (a empresa atravessava uma fase difícil). Desde o início foi um negócio que me fascinou e fui avançando, sendo motivado por ter um negócio que ajudava as pessoas a ver o mundo com mais clareza. Por ser um verdadeiro curioso, decidi que precisava entender realmente o que fazíamos nas nossas oficinas e ingressei no curso de Técnico de Óptica da ANO (Associação Nacional dos Ópticos). Rapidamente percebi que, mesmo já sabendo o que se fazia nas nossas oficinas, precisava de mais e decidi estudar Optometria, no ISEC Lisboa, onde, em três difíceis anos, acumulei a minha atividade empresarial com a licenciatura. O que mais me fascinava nessa altura era o facto de poder estudar uma área que combina ciência, tecnologia e cria realmente impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Com o tempo fui-me especializando em áreas como a contactogia, terapia visual e a minha última aventura académica foi a Pós-Graduação em Terapia Visual e Treino Visual Desportivo, também no ISEC Lisboa, sendo que, nesta última fase, dotei-me de capacidades que me permitiram expandir a oferta dos nossos serviços.
Leia a entrevista completa na mais recente edição (261) da ÓpticaPro.