“A prótese dentária deixou de ser uma arte de aprendiz”

“A prótese dentária deixou de ser uma arte de aprendiz”

Luís Pinela é técnico de prótese dentária e instrutor técnico da VITA Zahnfabrik. Trabalhou como ceramista na década de 90 onde foi ainda professor externo no Curso de Prótese Dentária da FMDUL.

Sempre quis ser técnico de prótese dentária?

Não. A minha entrada no mundo da prótese dentária foi casual. Não tenho ninguém próximo relacionado com a área dentária e a entrada no curso foi uma alternativa. Queria candidatar-me ao ensino superior, mas não neste curso. Entrei principalmente pelas provas específicas de habilidade manual.

Como vê a profissão de técnico de prótese dentária em Portugal, comparativamente ao estrangeiro?

Creio que desde a introdução do curso na FMDUL a profissão teve um ponto de viragem. A prótese dentária deixou de ser uma arte de aprendiz, para ser uma profissão baseada no conhecimento técnico e científico de profissionais com uma visão mais ampla, formada e suportada para evoluir de forma sustentada.

Que mensagem gostaria de deixar aos técnicos de prótese sobre a profissão?

Sobre a profissão, gostaria de dizer que, estando esta numa constante evolução, espero que os técnicos nunca se acomodem e mantenham a sua capacidade de formação, evolução e adaptação. Espero que possam continuar a valorizar a participação numa equipa multidisciplinar que conjuntamente trata e reabilita a cavidade oral de cada paciente.

A entrevista completa a Luís Pinela faz parte da revista LabPro 56.

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